terça-feira, 26 de março de 2013

Um velho clichê


Um dia aprendi que se contar de 10 em 10
Conto mais rápido.
Aprendi que muito vento na cara, 
Da sede, seca a boca.
Aprendi na infância que guardar coisas ajuda, 
E aprendi um tempo depois,
Que o que tem que ficar na memória
Na memória fica.

Aprendi a pinta vários tons, com uma cor só.
Esqueci todos os nós de escoteiro que aprendi.
Esqueci algumas canções de criança,
Já brinquei de salada mista,
Lembro do meu primeiro beijo,
Esqueci alguns outros...

Já jurei amizade eterna,
Recordo-me um poeta que diz: 
''O pra sempre, sempre acaba.''
E chorei pensando nisso.
Aprendi que se queres saber algo, 
Comece por falar de você...

Aprendi que rir muito dói às bochechas, 
E que algumas dores valem à pena...
Descobri que novos filmes são ótimos,
E que velhos filmes nunca me decepcionam.

Aprendo todo dia
Que nenhum abraço é igual...

Que teus trejeitos, te acompanharam por muito tempo,
Os meus também...

Descobri que é mais fácil e divertido imaginar, 
Difícil é fazer...

Aprendi que eu te amo gasta e cansa,
Quando repetido meio que ao vento.

Que cantar libera emoções e conforta o coração.
Um dia percebi que se assoprar esquenta,
Às vezes, esfria...
Isso depende do que você quer...
Se for esquentar, esfria,
Se for esfriar, esquece...

Aprendi certa vez, que silêncio diz tanto...
Basta sentir.

Aprendi com uma amiga
Que uma coisa passa a ser verdade quando escrita...
Descobri que isso não se aplica a tudo!

Aprendi que bonito é o amor,
Que carinho também é confiança...

Descobri que posso me esconder em um poema,
E me declarar em uma canção...

Descobri que pra você, 
Eu não quero dizer...
Vou escrever um poema,
Que possa me esconder...
Se no poema vires minha canção,
Vai saber que gosto de você...
E assim, vai aprender
Que por mais que eu tenha aprendido,
Nada vai impedir, 
Que um novo conto seja escrito...

Comece com: 
Era uma vez...
Mais uma vez...

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