quinta-feira, 13 de junho de 2013

Passeio sem mim...

Andei pelas ruas sem saber de mim...
Saí de casa,
E deixei lá uma esperança.
Quem sabe a me esperar,
Talvez sem acreditar.
Não toquei no chão.
Não senti o vento.
Nem olhei pro céu
Ignorei estrelas.
Xinguei a lua.
Menti um adeus...
Sem pensar no que queria,
Andava sem gemer.
O vazio não emite som algum.
Tudo em mim doía.
Neguei a leveza dos dias,
Fechei meus olhos, 
Tudo me ardia,
Coração, pensamento,
Aquele barulho da rua,
Postes ainda acessos.
Quando só existo,
A vida é uma luz estranha
Que não ilumina
Não brilha
Nem faz escuro, 
É dor...
Tudo me dói
E o toque do tempo
É a sombra certa
Que nunca vai te abandonar.
E quanto tempo perdi 
Perdendo teus beijos
Nos meus cansados argumentos...
Nada posso recuperar...
Nem as lágrimas,
Que por vaidade,
Deixei de chorar...
Perdi o céu dos teus olhos
Por conta da
Nuvem que deixaste
No caminho...
Sorte dela.
Pudesse eu ter alguma sorte também...
Agora vejo que entardece,
O céu esta limpo.
Sujo estou eu...
Meu ar se cansa no fim de tarde
Um suspiro (in) feliz
Que pede uma dose de paz
Uma garrafa de amor,
(seria pedir de mais?)
Guardei minha chuva num esboço,
Quem sabe viver um céu de nuvens brancas...
E meio a tanta tempestade
Apego-me ao vento 
Que sem entender nada
Me trás de volta 

Pra mim...



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