terça-feira, 17 de setembro de 2013

(En)Cantada

Eu confesso que não sei jogar cartas
Quer dizer, às vezes, escrevo algumas,
Umas ficam guardadas, outras eu rasgo
Nem uma chega a seu destino,
Mas confesso que não sei jogar cartas,
Nunca tive muitos amigos
E jogando com os amigos imaginários
Eu sempre ganho e perco a graça,
Não aposto corrida
E nem jogo par ou impar
Costumo dizer que sorte é
Pra quem não tem talento,
Embora eu não tenha nem um e nem outro!
Não sei nadar, não ando de bicicleta,
Não sou boa com mímica
E nem sei fazer rimas...
Mas eu confesso que faria tudo isso
Se como premio
Eu te arrancasse um sorriso.
Acredito que alguma qualidade
Em mim, você pode encontrar,
Eu prometo que serei eu mesma,
Mas confesso também que te ver
Dá aquela vontadezinha de me reinventar
Eu sou apenas uma tola
Mas preciso dizer 
Que com você eu dividiria meu cobertor.
Confesso que lembrando de ti
Até acredito em sorte,
Eu não conheço as regras da conquista
E nem acredito em regras pra começar...
Confesso que isso não é uma poesia
E eu nem tinha a intenção
De com ela te ganhar...
Confesso que acabaram meus argumentos,
Então só te peço,
Não sorria agora...
Pra eu não ter que te agarrar!

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